20 de fevereiro de 2009

Brasil Senzala de Vidro


Brasil Senzala de Vidro
Após ler uma matéria da edição da Revista Trabalho, onde abordava o resgate de trabalhadores em situação de degradância pelo Grupo Especial Móvel de Combate ao Trabalho Escravo.

Chamou-me atenção que estamos a completar 122 anos da libertação dos escravos no Brasil, ainda somos considerados um dos maiores paises com mão de obra escrava, muitos aprendemos ao longo destes anos como praticar técnicas de gestão de pessoas, motivação de pessoal, cuidar do bem estar do nosso time, formando assim o conjunto da humanização no trabalho, mas até que pontos somos gestores solidários e envolvidos com a relação interpessoal.


Quando fazemos vista grossa para as praticas da mão-de-obra escrava, que usam a submissão por divida para explorar estes trabalhadores que acreditam sempre dever para o patrão, já que recebe dele o transporte, os alimentos, equipamentos de trabalho, benefícios que dentro nosso mundo corporativo são protegidos e garantidos por Lei.

Hoje entendo melhor o que é ver pessoas inseridas no contexto da exclusão social, digital, sejam brancos ou não-brancos, pois, hoje à revelia das instituições, a escravidão se estende além das fronteiras étnicas e de formas tão violentas quanto as praticadas do século XVI ao XIX e, promove a conseqüente incapacidade, aos excluídos, de ver além de necessidades imediatas.


Apenas para nos interarmos em Salvador e São Paulo em 2002, o Ministério do Trabalho libertou 2.306 trabalhadores escravos nas áreas rurais do país. Em 2004, foram libertados 4.932. Em 2007 5.975 trabalhadores. Em geral, os Estados onde o uso do trabalho análogo à escravidão é mais freqüente são Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão, Mato Grosso e Bahia.

Sabemos que o assunto é polemico, longe deste artigo revolucionar ou atacar qualquer pratica deste tipo, mas chamar a atenção para pratica real do livre convívio e tratamento interpessoal.


Hercules R Pinto
http://administracaoedicadeemprego.blogspot.com/

1 comentários:

Hercules, gostaria de conhecer mais sobre a ONG onde atua.
Estamos debatendo o tema:
BLOGS AJUDAM NO APRENDIZADO ESCOLAR?
É o que estamos discutindo no Dr. Negociação. Convido-o a dar a sua opinião.

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