Média salarial nacional é de R$ 2.040; autopeças paga até
45,80% mais.
Setor de vigilância e transporte de valores foi o que mais
cresceu.
A indústria de autopeças é o setor que melhor remunera no
Brasil, com média salarial 45,80% acima da média nacional, que é de R$ 2.040,
segundo pesquisa da Catho que listou as áreas com as maiores médias salariais
do Brasil.
Antes líder da pesquisa, o setor de mineração, extração de
óleo e gás caiu para a segunda colocação, com 42,30%. Na pesquisa anterior,
divulgada em novembro de 2014, o setor estava 59,79% acima da média. Os dados
fazem parte da 50ª Pesquisa Salarial Catho, que leva em conta os últimos 12
meses.
Veja a lista com os 10 principais ramos de atividade:
1) Indústria de autopeças - 45,80% acima da média
2) Mineração, extração de óleo e gás - 42,30% acima da média
3) Fabricação de equipamento elétricos e eletroeletrônicos -
38,60% acima da média
4) Fabricação de papel e similares - 35,53%
5) Fabricação de equipamento e maquinário industrial,
hidráulico e para construção - 33,36% acima da média
6) Eletricidade, gás, água e serviços sanitários - 26,10%
acima da média
7) Fabricação de calçados - 24,69% acima da média
8) Fabricação de equipamentos de transporte - 23,81% acima
da média
9) Indústria automotiva - 19,37% acima da média
10) Agricultura, agropecuária, silvicultura e pesca - 19,11%
acima da média
A área de mineração, extração de óleo e gás foi o grande
destaque das quatro edições da Pesquisa Salarial da Catho em 2014, se mantendo
como principal ramo de atividade em termos de remuneração média.
A tendência
parece ter mudado um pouco de direção na primeira edição de 2015.
A pesquisa ainda aponta as áreas que mais cresceram nos
últimos 12 meses.
As áreas de vigilância e transporte de valores, indústria de
equipamentos de entretenimento e hotelaria e turismo foram as três que
registraram maior crescimento, com 24,05%, 20,73% e 14,17%, respectivamente.
Veja a lista com as 5 áreas que mais cresceram nos últimos
12 meses:
1) Vigilância e transporte de valores - 24,05%
2) Indústria de equipamentos e de entretenimento - 20,73%
3) Hotelaria e turismo - 14,17%
4) Agência de propaganda - 5,80%
5) Instituições de ensino médio e fundamental - 5,17%
A pesquisa também analisou os impactos dos níveis de
escolaridade dos profissionais em diferentes níveis hierárquicos. Para um
diretor, por exemplo, o salário é de R$ 14.196,64 quando ele não fez ou não
concluiu a graduação. Já o profissional que possui mestrado ou doutorado pode
ganhar até 19.705,36.
Em cargos de gerência a diferença é ainda maior, em que o
profissional sem graduação ganha R$ 3.148,98 e o que possui mestrado pode
ganhar até R$ 9.219,40.
E quando o assunto é o conhecimento em um segundo idioma, a
diferença salarial não fica para trás. No caso dos supervisores, falar outra
língua pode aumentar o salário de R$ 3.145,90 para 4.825,70. Já para os
gerentes, o ganho mensal pode passar de R$ 5.503,15 para R$ 8.790,95.
A Catho divulga a cada três meses uma atualização da sua
Pesquisa Salarial e de Benefícios. Este recorte faz parte da 50ª edição, que
contou com mais de 480 mil respondentes em 2 mil cidades brasileiras.
Fonte: G1.globo.com
Tags: Salario;Empresas
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